Estaladores causam 100% de arrepio no episódio 2 de The Last of Us

Os recursos de direção utilizados no segundo episódio da série elevam o nível da experiência para um corte muito profundo das ações no game

Estaladores se destacam no segundo episódio de The Last of Us. Foto: Reprodução/YouTube, HBO
Estaladores se destacam no segundo episódio de The Last of Us. Foto: Reprodução/YouTube, HBO
Marcos Henderson
Por Marcos Henderson

Duas mentes minuciosas precisaram ser unidas para que a série The Last of Us saísse do papel. Desde 2013, quando o jogo foi lançado, a perspectiva do público girava em torno de um possível adaptação cinematográfica que, felizmente, aconteceu apenas 10 anos depois sob os olhares atentos de Craig Mazin, conhecido pela criação da minissérie "Chernobyl", e Neil Druckmann, o criador da obra-prima da Naughty Dog. No episódio 2 de The Last of Us, os estaladores marcam presença e, com absoluta certeza, causam arrepios nos espectadores. 

Sabe quem dirigiu o novo episódio exibido no último domingo (22) pela HBO? Ele mesmo: Neil Druckmann. O gênio por trás do jogo fez sua estreia como diretor em uma obra live-action e inseriu boa parte das referências pessoais resgatadas do título exclusivo para PlayStation, incluindo cenas macabras dos primeiros encontros de Joel (Pedro Pascal) com os estaladores, versões mais desenvolvidas dos infectados em que a cabeça do hospedeiro é tomada pelo fungo Cordyceps e estoura. 

Tess tem importante participação no episódio 2 da série. Foto: Reprodução/YouTube, HBO
Tess tem importante participação no episódio 2 da série. Foto: Reprodução/YouTube, HBO
Tess tem importante participação no episódio 2 da série. Foto: Reprodução/YouTube, HBO

O nome dado a esses inimigos peculiares não é à toa, afinal eles emitem um som particularmente perturbador que pode ser resumido como um conjunto de estalos de um oponente que certamente pode acabar com a vida de uma pessoa a qualquer instante. Mais fortes e traiçoeiros que os corredores recém-infectados, os estaladores surgem como contraponto cruel à jornada dos protagonistas, mas o tempo mostrará que eles não são o maior problema. 

Leia também: HBO Max faz força-tarefa para evitar falha no 2º episódio de The Last of Us

Dentro ou fora da série, o maior perigo na Terra é o próprio ser humano e, talvez, esta seja a maior lição construída pelo game de Druckmann, e é exatamente este caminho que está sendo seguido na série, com o toque arrepiante dos estaladores unindo-se ao fator repugnante das ações humanas, que, como muitos sabem, vão causar muito mais estragos nos próximos episódios. 

Sobre o autor

Marcos Henderson
Marcos HendersonPublicitário, músico e, aqui, escrevo sobre o que as diferentes culturas têm a nos dizer. Como artista, celebro a força da arte e conto histórias do entretenimento. Twitter: @marhoscenderson
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