Mulher-Hulk | Abordagem feminista estaria incomodando alguns fãs; Entenda

Com o lançamento cada vez mais próximo, especulações não param de surgir a respeito da advogada dos heróis

Internautas sentiram incômodo ao saber que Jennifer Walters pode ser mais poderosa que Bruce Banner. Foto: Reprodução.
Internautas sentiram incômodo ao saber que Jennifer Walters pode ser mais poderosa que Bruce Banner. Foto: Reprodução.
Amanda Furtado
Por Amanda Furtado

Conforme vamos nos aproximando do lançamento, cada vez mais pautas vão surgindo a respeito da série da Mulher-Hulk no Disney+. A discussão da vez se baseia na vertente feminista que está sendo levantada na produção guiada por Kat Coiro, e parece estar desagradando alguns fãs que alegam que a diretora está sendo apelativa. 

Oficialmente em contagem regressiva, a essa altura do campeonato poderíamos pensar que todos os boatos e rumores referente à nova aventura do MCU já teriam cessado dando lugar apenas à ansiedade para conferir o resultado na íntegra. Mas não é bem por esse caminho que as coisas estão indo. Após inúmeras críticas a respeito da qualidade duvidosa dos efeitos especiais aplicados na obra, fãs questionam o teor feminista que será abordado. 

A Marvel certamente investiu em cheio para reverter a péssima reputação do CGI da série, o que pareceu ter amenizado a fúria dos exigentes seguidores que aguardam inquietamente por cada um de seus lançamentos. Entretanto, a pauta da vez permeia assuntos delicados, envolvendo o feminismo e como esse importante tema será tratado. 

De acordo com algumas cenas liberadas nos teasers oficiais até aqui, Jennifer Walters (Taniana Maslany), alter ego da mulher Hulk, é prima de Bruce Banner (Mark Ruffalo), e sofre um ataque. A partir disso, Bruce se vê sem muitas alternativas para salvá-la, sendo obrigado a usar seu próprio sangue para trazer Jennifer de volta à vida. Após isso, surge a mulher-hulk e os dois embarcam na missão de treiná-la para desenvolver seu autocontrole bem como conduzir seus super poderes. 

Acontece que a também advogada, perceberá que, diferente de seu primo, saberá controlar, e muito bem, seus poderes e habilidades, sem perder a consciência e sem precisar sentir raiva para adquirir a super força, ao contrário do incrível Hulk, que precisou de longos anos para saber controlar a raiva que impulsiona a transformação do imenso homem furioso e verde. 

Para alguns internautas, essa diferença entre ambos só serve para diminuir o herói e que não há necessidade disso para desenvolver uma trama pautada no feminismo, principalmente se tratando de um produto consumido por um público majoritariamente masculino. 

O que se percebe é a falta de entendimento e percepção de que cada vez mais mulheres têm se interessado no universo dos quadrinhos, especialmente na era do MCU, que tem se preocupado em abordagens cada vez mais inclusivas. Dessa forma, é necessário considerar todos os pontos que fazem a diferença nas produções, uma vez que para tudo terá uma explicação, incluindo os poderes mais avançados portados Jennifer Walters. 

Essas e outras questões serão confirmadas, ou não, no dia 18 de agosto, no Disney+. 

Sobre o autor

Amanda Furtado
Amanda FurtadoAdministradora e produtora cultural vivendo a diversidade artística da cidade das mangueiras, sou apaixonada por música e pela cultura popular brasileira. Aqui, vou emergir no mundo do entretenimento e te deixar por dentro de tudo.
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